Novos parâmetros curriculares ou doutrinação das crianças?

O governo do PT e o que tem de mais radical e atrasado na sociedade brasileira estão dando a cartada final na doutrinação da sociedade através das crianças. Na disciplina de história simplesmente querem tirar a história da civilização ocidental, do Império Romano a Revolução Francesa, substituindo pela história indígena e sua formação étnica, por outro lado e não por acaso, a história americana.

Assim, na sala de aula, os professores já devidamente doutrinados poderão se apoiar nos conteúdos para demostrar a desgraça do capitalismo e imperialismo americano subjugando a inocência dos índios. Ainda mais, farão a defesa intransigente do coitadinho e a devida punição do monstro comedor de crianças do capitalismo.

Não serão ensinados para nossos alunos a base da democracia ocidental, os avanços nos direitos humanos e individuais da Revolução Francesa, nem tão pouco a importância para a formação da diversidade brasileira da emigração européia até o século 20.

Em língua portuguesa para os alunos do quinto ano, ou seja, com 10 anos de idade, os professores ensinarão a fazer abaixo assinado para reivindicar seus direitos, organizar movimentos etc.

Percebam que o processo está muito bem desenhado, pois no último ano da primeira etapa do Ensino Fundamental, em que os alunos estão com pedagogas, professores ainda não muito doutrinados, mas deixando o caminho asfaltado para os professores de história, geografia e filosofia do sexto ano do Ensino Médio trabalharem a doutrinação e demonização do capital e o endeusamento do socialismo é o “coitadismo”.

A partir dessa aberração deverão ser confeccionados os livros didáticos e materiais pedagógicos. No final, na avaliação do ENEM basta valorizar esses conhecimentos. Pronto: teremos jovens socialistas e votos com a visão socialista/coitadista dessa gente.

Não podemos permitir uma aberração dessa natureza. Não bastasse todos os prejuízos, financeiros, moral, o sentimento de coitadinho, o aumento do preconceito, essa discussão de gênero, e muitas outras mazelas invisíveis que o PT está deixando a nação brasileira. Em todas as mudanças feitas na educação, como se fosse possível melhorar a educação fazendo leis e doutrinando as pessoas com essa visão socialista de esquerda radical.

Essa mudança no currículo será feita como sempre fizeram, como por exemplo nas conferências nacionais de educação e no Plano Nacional de Educação (PNE). Fazem de conta que discutem com toda a sociedade, com o discurso de ampla participação, mas na verdade é um grupo de radicais incrustados no MEC que escrevem e divulgam o que querem.

Formaram um grupo de mais de cem pessoas, criteriosamente escolhidos por eles mesmos, divulgaram um documento base em outubro e o documento será finalizado em janeiro. Nesse período em que as escolas estão finalizado o ano letivo, sem prazo para estudar e propor qualquer sugestão, mas evidentemente que essa é a intenção, pois em todos os pseudos grandes envolvimentos da sociedade o fato de ter mais tempo não significou que as sugestões fossem aproveitadas, o que prevaleceu foi a visão socialista de esquerda. Precisamos urgentemente de ajuda para barrar isso.

Ademar Batista Pereira – educador, diretor de escola e vice-presidente da FENEP (Federação Nacional das Escolas Particulares).


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